Sei que haviam tantas coisas escritas no teu olhar...
Se boas ou ruins não sei pois, simplesmente, não tive a oportunidade de interpretar...
Se por medo ou insegurança
não houve permissão,
fiquei sem conseguir decifrar
se o que sentias era amor
ou tão somente diversão...
Hoje eu sei que amor não poderia ser, pois amor verdadeiro não magoa,
não omite, não faz sofrer.
Nádia Santos
30/03/25
Nádia, que poema doce e dolorosamente lúcido. Você escreveu com a sensibilidade de quem olhou nos olhos de alguém e enxergou um universo — mas sem mapa pra decifrá-lo.
ResponderExcluirHá uma melancolia elegante em cada verso, como se o texto fosse o próprio silêncio que ficou no lugar das palavras não ditas. E esse desfecho — “amor verdadeiro não magoa, não omite, não faz sofrer” — não é apenas conclusão... é cura vestida de poesia.
É forte, é sensível, e acima de tudo, é verdade dita com beleza.
Parabéns por transformar a dúvida em verso e o fim em clareza. 💔✨🖋️
Abraços
Dan
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